O artista Slow J destacou-se na sexta edição dos PLAY – Prémios da Música Portuguesa, conquistando dois dos principais galardões da noite: Melhor Artista Masculino e Prémio da Crítica, com o álbum Afro Fado.

A cerimónia teve lugar no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, e foi transmitida em direto por vários canais da RTP. Esta não é a primeira vez que Slow J vence na categoria de Melhor Artista Masculino — já o tinha feito em 2020, na segunda edição dos prémios. Este ano, esteve também nomeado na categoria de Canção do Ano, que é decidida pelo voto do público. O prémio acabou por ir para “Maria Joana”, uma colaboração entre Nuno Ribeiro, Mariza e os Calema.

A organização revelou que a participação do público foi a mais expressiva de sempre, com um total de 39.709 votos registados através das redes sociais e da aplicação My Vodafone — um aumento de quase 50% face ao ano anterior.

Além das categorias com votação, foram ainda atribuídos dois prémios especiais: o Prémio da Crítica, entregue a Slow J pelo seu mais recente álbum, e o Prémio Carreira, que homenageou o maestro António Victorino D’Almeida pelos mais de 70 anos dedicados à música clássica. O compositor de 83 anos brindou a audiência com uma improvisação ao piano, seguida de um vídeo que celebrou a sua longa trajetória artística.

A cerimónia contou com várias atuações musicais, incluindo performances de Jüra, que apresentou temas do seu novo álbum Sortaminha, bem como Camané, Ricardo Ribeiro, DAMA com Buba Espinho e os Bandidos do Cante, Mike11, Murta, Diana Lima, SYRO, Bispo, Pedro Abrunhosa, Diogo Piçarra, Pedro Mafama com o Grupo Coral Paz & Unidade de Alcáçovas e La Família Gitana.

Criados em 2019, os PLAY são promovidos pela Audiogest e pela GDA, em parceria com a RTP e a Vodafone, com o objetivo de reconhecer e valorizar os artistas da música portuguesa.